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terça-feira, 1 de abril de 2014

4 maneiras pelas quais a mudança climática está criando um filme (real) de terror

Acabei de ler essa matéria no Hypescience e estou compartilhando com vocês. Algumas pessoas acreditam, outras não, em aquecimento global. Então toda informação é super válida para que possamos nos posicionar em relação a isso.

Todo mundo sabe ou já ouviu falar do aquecimento global, agora mais precisamente chamado de mudança climática. Quase ninguém está realmente preocupado com seus efeitos, no entanto, ou exigindo que se faça alguma coisa contra o fenômeno – que os cientistas já avisaram que pode nos prejudicar bastante.

Se os pesquisadores quiserem que os cidadãos de todo o mundo prestem a devida atenção à mudança climática, não podem continuar nessa lenga-lenga de “possíveis efeitos” – tem que mostrar o filme de terror completo que ela gera e nos dizer coisas como:
4. A mudança climática está expondo e arruinando múmias de guerras passadas
Quando você pensa sobre derretimento de gelo e mudança climática, provavelmente se preocupa com coisas como o aumento do nível do mar e ursos polares morrendo. Mas existem outras preocupações vindas do centro desse gelo se liquefazendo lentamente.
Por exemplo, conforme a geleira Presena, no norte da Itália, descongelou gradualmente nas duas últimas décadas, vomitou alguns itens inesperados, como diários, cartas e rifles antigos. Mais recentemente, tornou-se assustadoramente claro quem possuía esses itens – porque eles estavam presos no gelo, também.
A geleira serviu como um túmulo gelado para soldados mumificados durante a Primeira Guerra Mundial, em uma batalha praticamente esquecida na qual os italianos venceram os Kaiserschutzen austríacos. Essa foi muito possivelmente a única batalha na história em que o medo de balas acertando seu crânio foi diminuído pelo medo de ser enterrado vivo por uma avalanche.

3. O aquecimento global liberta vírus que imediatamente passam a matar


Quando os cientistas analisaram um pedaço de permafrost (tipo de solo congelado encontrado na região do Ártico) de 30.000 anos de idade na Sibéria, descobriram algo fascinante (não no sentido positivo): um vírus zumbi que imediatamente ressuscitou.

Apelidado de Pithovirus sibericum, é o maior vírus já encontrado. E mal os cientistas acabaram de dar um nome para ele, o monstro acordou e começou a destruir amebas. Ou seja, esse vírus, que estava congelado desde que os Neandertais galopavam mamutes, imediatamente passou a matar coisas depois de ser libertado pelo nosso clima agradável.

Felizmente, este germe só tem apetite por amebas e não pode nos fazer mal, mas os pesquisadores que o descobriram levantaram preocupações de que o derretimento do permafrost poderia reviver vírus como o da varíola (ou um outro pior ainda, você entendeu a mensagem. Ou os cientistas devem sugerir a Hollywood um filme que mostre as consequências disso com mais clareza?).
2. A mudança climática permite que “muco de pedra” entupa nossos fluxos de água
Você sabe como às vezes filmes de terror usam iluminação (ou a falta dela), ritmo e música para construir uma crescente sensação de medo, enquanto em outras vezes pulam direto para o simples e eficaz nojento? Essa segunda opção é a tática da mudança climática, ao encorajar a proliferação de “muco de pedra” (Didymosphenia geminata).
Um novo estudo sugere que a espécie extremamente bizarra de algas, tecnicamente chamada de didymo, viu uma expansão sem precedentes em todo os EUA, Nova Zelândia, Europa e Canadá ao longo das duas últimas décadas, graças à mudança climática. Esse troço adora entupir cursos de água rochosos.

Uma vez que o aquecimento do clima derrete o gelo, está se tornando cada vez mais fácil para esta coisa chegar ao seu ponto de pesca favorito – o que significa que ele vai rapidamente perder a graça (além do fato de que se deparar com um rio entupido com essa coisa provavelmente vai te traumatizar de maneira permanente).
1. O aquecimento do clima cria hordas de mosquitos sugadores de sangue
No passado, a Dra. Alison Blackwell, maior autoridade em mosquitos da Escócia, fez uma previsão: os invernos mais quentes e úmidos causados pela mudança climática levariam a uma explosão na população de mosquitos (da família Chironomidae). Geralmente não temos medo desses minúsculos insetos, mas pensar em um enxame desses sugadores de sangue vindo na nossa direção (como nas imagens reais acima), prontos para nos atacar e deixar milhares de marcas vermelhas irritáveis, não é uma visão animadora.
Este ano, o prognóstico da doutora se concretizou por completo: o inverno extraordinariamente molhado do Reino Unido criou as condições perfeitas para uma imensa safra de mosquitos. No momento, ainda somos apenas sobremesa para esses bichos, mas é só uma questão de tempo até que eles unam suas cabeças miúdas para formar uma colmeia sanguessuga e devorar o mundo.

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